Estrelas da Tarde



    Pág. 34 - ESTRELAS DA TARDE
      Alexandre Campanha e Roberto Prado

Fomos ao restaurante, e ela pagou a conta com seu cartão de crédito. Outra coisa que chateia é isso, sabe, estava lá, ao lado dela enquanto ela digitava a senha, não tentou se esconder, mas senti certo desconforto nela, o que ela poderia pensar?

Que eu iria roubá-la? Ora, era só olhar para mim!

Além disso, o atendente fingiu, mas fez uma careta de desaprovação por ser ela quem estava pagando a conta, mas veja, eu tinha levado ela para almoçar, logo, eu acho que merecia um pouco mais de respeito.

Depois de tê-la levado para almoçar, ao que ela chamou de uma das melhores comidas vegetarianas que já havia provado, em frente ao carro dela, eu a puxei pelo braço, e ela não demonstrou nenhum tipo de resistência, nos beijamos, e foi um beijo mágico. O gosto da boca dele era diferente de tudo o que eu já havia provado na minha vida, e logo que nossos lábios se entrelaçaram, com minha mão direita eu segurei forte em seu quadril, pequeno e quente, fazendo questão de colar os nossos corpos em um beijo que rapidamente se tornou ardente.

— Seu apartamento fica perto daqui? — Perguntei, quase cochichando em seu ouvido. Vi que os pelos de sua nuca se ouriçaram. Ela tinha provado de minha boca, da mesma maneira que eu havia provado da dela, e nossa química fora instantânea.

— Quer ir lá? — Ela perguntou, sussurrando de forma quase erótica.

Eu sorri, passando a mão dela por cima de minha calça, já estufada.

— Me responde você — eu disse. Eu era um expert naquilo, no jogo da sedução, e óbvio que ela aceitou.


       
Início     ESTRELAS DA TARDE     Final       Pág. 34



Rodapé - Alexandre Campanha - TDAH e Autismo em Cordel