inseguras, é de sua natureza, e certamente, é que o ato sexual comprime os órgãos internos, ainda mais quando, e não o falo para me gabar, mas minha performance é bem acima da média, sei bem que deixo as mulheres, com o perdão da palavra, em estado de miséria e graça.

De toda forma, o ato sexual, quando tão bem feito, faz isso com as mulheres, mexe com seus funcionamentos internos e ela, seguramente, estava com necessidade de ir ao banheiro, mas provavelmente não o queria fazer enquanto eu ainda estivesse por lá.

Me comovi com este cuidado da parte dela, não querendo que eu a visse como um ser humano que tem as necessidades básicas, como qualquer outro. Mas o fato é que não precisava, e eu queria deixar isso muito claro para ela. Eu já a amava, e nada do que ela fizesse, ou nada que saísse do seu corpo me poderia deixar enojado.

Sei que tem homens que não conseguem lidar com esse tipo de coisa, mas, bom... Caro leitor, acredito que até aqui já tenha conseguido perceber que eu não posso ser simplesmente categorizado e depositado no mesmo patamar que os demais. Nasci assim, predestinado à grandeza.

— Ei — disse, voltando apenas com a cabeça ao canto da porta. Ela virou a cabeça, que permanecia imóvel até então no travesseiro, com aqueles dois olhos arregalados, eu a havia destruído, tadinha, certamente eu havia me deixado dominar demais pela situação e liberei muito mais do que ela podia aguentar. — Pode ir no banheiro enquanto isso... — e sorri, voltando para a cozinha.

— Ah... — ouvi-a tentar dizer alguma coisa, mas ainda não era hora de conversarmos mais. Antes ela precisava se recuperar, e em tempo a isso, eu iria preparar o melhor prato que ela já havia provado. Ainda não sabia o que iria cozinhar, mas fosse o que fosse, com o meu natural bom gosto sobre medidas, tons e pontos, certamente ficaria maravilhoso.

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